Os dados do crescimento do e-commerce em 2020 mostram que essa categoria ampliou sua força ainda mais neste ano, como consequência direta do isolamento social necessário no combate à pandemia do novo coronavírus, como consequência direta do isolamento social necessário no combate à pandemia do novo coronavírus.

Segundo dados do Webshoppers, o maior relatório de vendas on-line do País, o Brasil atingiu a marca de 41 milhões de consumidores pela internet no primeiro semestre deste ano, um aumento de 40% em relação ao mesmo período de 2019. Além disso, o relatório também aponta que o ticket médio subiu.

O relatório também mostra que a tendência das compras on-line veio para ficar: no terceiro trimestre de 2020, 93,4% dos consumidores disseram que pretendem comprar alguma categoria de produtos pela internet, um aumento de 6,7 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior - na época, 86,7% dos entrevistados afirmaram ter a intenção de voltar fazer compras pela internet.

É claro que a pandemia do novo coronavírus influenciou diretamente nesta consolidação dos hábitos dos consumidores virtuais. O relatório indica segundo os dados do e-commerce em 2020, obteve um aumento na demanda a partir da primeira semana de abril, com picos de pedidos em datas especiais, como a Páscoa (77%) e Dia das Mães (69%), e aumento de faturamento, batendo até 103% de crescimento na primeira semana de junho - as variações são comparadas com o mesmo período do ano anterior, quando comparado com o mesmo período de 2019.

Os dados do crescimento do e-commerce em 2020 deixam claro que a categoria ganhou um empurrão e quem não estava na internet sofreu para manter as vendas a partir de março de 2020. O relatório Webshoppers projeta crescimento de 12% no comércio digital em 2020 e especialistas apontam que as compras pela internet se consolidaram com a mudança de hábito dos consumidores.

É claro que este movimento não é de agora. A penetração da internet nos lares brasileiros cresceu mais que 50% desde 2014, tornando o Brasil no quarto país com o maior número de usuários ativos na rede. Ajuda, também, como já dito anteriormente, a popularização dos smartphones, responsáveis por mais de 60% das conexões à internet.

Dados do crescimento do e-commerce em 2020: o que mudou?

Como a grande parte dos acessos partem de dispositivos móveis, a principal aposta são os aplicativos para smartphones. Praticamente 90% das conexões à rede mundial são feitas por meio de aplicativos e a média de apps por smartphones varia de 60 a 90.

Entretanto, é importante agregar funcionalidades ao app, uma vez que, mesmo que haja um alto número deles nos smartphones, a maior parte do tempo é gasto com apenas alguns. Por isso, a aposta é nos “super aplicativos”, que concentram grande número de funcionalidades. Um exemplo desta tendência é o WhatsApp, que começou como um aplicativo de troca de mensagens, mas acabou permitindo troca de arquivos e documentos, chamadas de áudio e vídeo e tenta, agora, viabilizar-se como plataforma de pagamentos.

E, por falar em transações bancárias, os bancos digitais são outra tendência que se fortalecem no mundo do comércio virtual. O pagamento por cartão de crédito é a preferência de 67% dos consumidores de internet, mas não é necessário, obrigatoriamente, recorrer aos bancos tradicionais ou a fintechs. Grandes players já apresentam suas próprias formas de pagamento, como Americanas.com, já oferecem suas próprias plataformas. Além de facilitar as transações, contas digitais próprias ajudam a fidelizar o cliente.

Há, ainda, outras tendências que se fortalecem no e-commerce, como a elaboração de sites cada vez mais leves, a consolidação de buscas por voz, a personalização dos pedidos e a eficiência na logística, apontando para prazos mais adequados, assuntos que serão tratados em nosso próximo artigo.

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